quarta-feira, junho 01, 2005

Vai um sapo aí?

Algumas pessoas me perguntam se eu ainda estou procurando o meu príncipe encantado...

Não sei, vamos analisar os exemplos disponíveis:

1. O da Bela Adormecida – Ficou andando pelo mundo, conhecendo várias culturas, curtindo a vida, enquanto a mocinha levava uma maldição no meio dos cornos. Claro que o simbolismo não poderia ser melhor: a maldição se concretizaria por meio de um utensílio doméstico. E, enquanto o príncipe saracoteava por aí, a Bela ficou dormindo, criando teia de aranha, até o momento em que o "totoso" resolveu sentar praça...

2. O da Branca de Neve – Putz, a Branca enfrentou um monte de barra sozinha. Foi perseguida pela madastra, conseguiu argumentar com o caçador que queria arrancar o seu coração (sentido real), passou um tempo perdida na floresta, conseguiu se impor diante de sete homens (anões, mas homens). Um dia, por causa de uma maçã (de novo!), ela cai adormecida (de novo!). Aí vem o príncipe, que certamente estava curtindo a vida adoidado até então, e leva todo o mérito da história. E lá vai para a lama todo o vanguardismo de dona Branca.

3. O da Cinderela – Escrava... era isso que a bonita era. Do lar... lavava, passava, costurava, cozinhava. E era esquizofrênica: conversava com os ratos. E vivia no borralho. Ô, vida! O príncipe, tal qual participante de realiti shou, realiza uma festa para escolher a mais-mais do reino. Depois, só aceita a mulher cujo pé couber no sapatinho de cristal (quer imagem mais clara?).


Pergunta de novo: Fabby, vc está procurando um príncipe?

Eu respondo: Não, brigadinha, eu passo...

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