Pega um vidro do que parecem ser palmitos. A tampa oferece alguma resistência, mas a moça logra abri-la com relativa facilidade.
De repente, ela pára. Devolve a tampa ao vidro e, com um voz rouca e envolvente, dirige-se ao guapo rapaz que trabalha em seu notebook.
"Rô, abre para mim?"
E ele, em toda a sua superioridade masculina, retira a tampa com um olhar magnânimo.
E a frase final: "Ser independente, sem deixar de ser mulher".
Das muitas uma: eu não entendi a profundidade psicosociológica do comercial; minha visão de mulher independente está um pouco equivocada; a peça publicitária é ridícula; a amargura se instalou de vez no meu coração; ainda não sou cínica o suficiente...
Kika, explica aí, amiga...

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