sexta-feira, abril 13, 2007

Sob nova direção

Estamos voltando. Aguardem...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Mais uma do papagaio

Ontem, debaixo de uma chuva bonita de dar gosto, fizemos uma mesa-redonda de mulézinha. Fabíola, Sheilinha, Vânia, Bel e eu.

Deu-se que, em um estado qualquer dos estaites, um casal de namorados que compartilhava o mesmo teto possuía como bichinho de estimação um papagaio. O mocinho achava até legal ter o animal, pois viajava muito a serviço e, assim, a namorada teria pelo menos uma companhia.

Mal sabia o moço que companhia era o que não faltava para a namorada. Tinha um, em especial, que se chamava Gary.

Pois bem, um belo dia, o namorado volta de uma daquelas constantes viagens e resolve matar as saudades a sua amada. Vão para o ninho de amor e abrem os trabalhos. Lá pelas tantas, embalado pela trilha sonora dos gemidos e gritos vindos do quarto, o papagaio desanda a falar, querendo fazer dueto:

- Oh, yes, Gary. Oh, yes, Gary...

Desnecessário dizer que o pau comeu na casa de noca...

Comentários das proeminentes estudiosas do comportamento humano:

- Eu negava até a morte!

- Eu dizia que era o nome do namorado da vizinha!

- Só admitia se o papagaio dissesse o número da identidade do Gary!

- Eu dizia que estava assistindo ao canal 51, morrendo de saudades dele! Daí o papagaio acabou decorando umas frases...

É isso aí, meu povo. Só porque essa raça usa creme importado, lava os cabelos todos os dias, usa sabonete líquido com aloe vera para lavar as calçolas no chuveiro, pinta as unhas e besunta o corpo de monange, só por isso você acha que essa raça vale alguma coisa? Mulher num presta!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Coisa de mulherzinha

"- Bom dia!

- Bom dia...

- Dormiu bem?

- É... dormi...

- Dia lindo, né?

- É? Não sei, a janela tá fechada...

- Toma! Pra você!

- Presente pra mim?

- É.

- Por quê?

- Porque hoje nós estamos fazendo aniversário...

- ...

- ... de um ano...

- ...

- ... de casa nova!

- Ah, tá! Claro que lembrei, eu sabia, claro, hoje faz um ano que a gente se mudou pra essa casa, claro que eu não tinha esquecido, mas é que eu não sabia que era pra comprar presente...

- Vocês mulheres são foda. Depois reclamam quando a gente não lembra do primeiro beijo, da roupa que vocês estavam usando no primeiro encontro, do perfume, do aniversário da sogra e blábláblá..."

FUDEU... Marido é mais "mulherzinha" que eu...

quarta-feira, outubro 05, 2005

PNC da Toscana!

Sabe aqueles filmes dos quais todo mundo fala, mas a que você nunca assitiu? Pois é. "Sob o Sol da Toscana" era um deles. Todo mundo comentava sobre esse filme comigo, mas eu ainda não tinha assistido. Chegou a hora.

Filminho lindo, com todos os clichês: mulher independente, marido dependente e sem-vergonha, divórcio, amiga PPTO, umas piadinhas, belas paisagens da Itália.

Eu até estava gostando, achando tudo muito fofo. Aí veio a cena em que o garanhão italiano dá uma pranchada na testa da moça. Fiquei com pena dela, é óbvio, mas gostei por causa do realismo.

O filme cresceu no meu conceito. A mocinha volta para casa, com um baita galo na testa. Encontra a maluca da fonte, que vem com aquele papo de zémané de manter viva a criança que existe em você. E eu achei que ela fosse embolachar a indivídua, mas não. O filme começou a cair. Os pais da mulézinha cujos joelhos não se lembravam mais um do outro aceitam o casamento dela com o polonês abandonado só por causa de uma frase da mocinha. O filme continua a despencar. Casamento, alegria, o mocinho dizendo que a mocinha havia conseguido tudo o que havia desejado. E eu esperando que ela o mandasse à merda. Nada. E o filme caindo.

Fim: aparece um gatinho-intelectual-com-um-sorriso-omo-radiante e ela termina o filme acompanhada.

Moral do filme: uma mulher pode ser corajosa, ir para a Toscana com um grupo de gays, comprar uma vila caindo aos pedaços, tomar conta do trabalho de três poloneses, transar com um garanhã italiano no primeiro encontro, mas ela precisa terminar com alguém, porque a felicidade está aí.

PNC!




Esse é o italiano pranchador!!! E nessa hora, ela descobre que existe outra entre os lençóis do moço!

terça-feira, outubro 04, 2005

Top 10

Top 10 - Casos bizarros do escritório ou esses homens, pobres homens...

- Aquele que traiu a esposa com o melhor amigo;

- Aquele que disse que vai me dar um "pau";

- Aquele que casou pra esconder que era homossexual e pra isso pagou cem mil reais pra esposa ficar caladinha;

- Outro que disse que ia me bater;

- Aquele que foi traído pela esposa com o porteiro do prédio onde moravam;

- Mais um que disse que eu merecia uma surra;

- Aquele que pediu a separação calmamente e a mulher, num surto, destruiu o laptop caríssimo, botou fogo no carro zero, picotou todos os ternos Armani e mandou uma correspondência difamatória pro trabalho dele;

- Um outro que quer me matar;

- Aquele que pediu pra voltar pra ex-mulher em plena audiência de separação;

- O mais sensato, que também queria me dar um cacete, mas quando viu que tinha fila e senha, desistiu...

segunda-feira, setembro 26, 2005

Da série UAU!

Gurias, eu sonhei com o John Cusack. E estou postando isso aqui e não lá no Cama, porque o sonho foi daqueles.

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"Améinnóistudim", como diria a Fal. Vai ser gostoso assim lá em casa (mas depois que marido sair pra trabalhar, tá fio?).

quarta-feira, setembro 21, 2005

Cúmulos

Você acha que já viu de tudo quando o sujeito, em audiência, vira para juiz e diz, na maior cara de pau, sobre a companheira com a qual viveu os últimos 15 anos, que lavou as cuecas do indivíduo, cuidou da sogra moribunda, ajudou a criar os filhos do primeiro casamento dele, construiu todo um patrimônio:

"- Mas Excelência, alguns meros encontros casuais com esta senhora acabou gerando todo esse processo, imagine!"

Mas aí você tem certeza de que ainda tem muito pra ver, quando um outro sujeito, em audiência, também na maior cara de pau, vira para o juiz e diz, sobre a companheira com quem viveu os últimos cinco anos, também lavou as cuecas do sujeito, viajava com toda a família de férias, fazia companhia para a sogra idosa e aconselhava a filha mais velha do primeiro casamento dele:

"- Ela era apenas uma acompanhante, Excelência, dessas que se paga pra sair com a gente."

Cara de pau? Cara de pau sou eu, pra isso aí eu não tenho nem nome...