terça-feira, setembro 28, 2004

Homens-Polvo de Vênus e Mulheres-Tilápia de Marte

Outro dia eu estava assistindo a um episódio do Sex and the City no qual a Charllote tenta comprar um livro de auto-ajuda em uma livraria, mas se sente envergonhada e acaba encomendando o mesmo livro pela internet. Aí eu me lembrei de um livro que uma amiga muito querida recomendou que eu lesse. Acho que o nome era "Enquanto o Amor não Vem". Ou algo parecido. Eu ainda não li. Pode parecer besteira, mas eu ainda estou na fase da negação.

Não sou uma feminista de carteirinha. Sou a favor do ser humano, independentemente do sexo. Não gosto de pessoas que se depreciam, sejam homens ou mulheres. Mas também sei reconhecer as diferenças entre o universo feminino e o masculino. O fiel dessa balança? O respeito. Faltando esse respeito, começam a aparecer os mitos. E, de repente, coisas simples que fazíamos com os pés nas costas (algumas pessoas fazem com os pés no pescoço, com as mãos no lustre... muitas variações), como nos relacionar com alguém do sexo oposto, começam a exigir manuais. E aí aparecem os mitos. E os micos.

(Agora, tira as crianças da sala, que eu vou falar de sexo!)

Mito 1

Homens transam por tesão, mulheres só conseguem transar se houver envolvimento.

Você ainda acredita nisso? No coelhinho da Páscoa e em Papai Noel também? Peraí! Concedo o fato de que os homens têm um nível de excitação mais visual. É muito difícil (não impossível) você escutar que uma mulher está louca para transar com um cara que ela só está vendo por foto. Precisa haver todo um contexto, a figura precisa ser um mecânico, ou um bombeiro, ou um guarda, ou um médico, ou um stripper besuntado de óleo de amêndoas e... deixa para lá!

O fato é que o mito é verdadeiro. Mulheres só conseguem transar se houver um envolvimento. Só que esse envolvimento pode ser dela com ela mesma. Tipo "hoje estou a fim de dar uma". E o que os homens não entendem é que nós podemos sim aplicar a máxima do "lavou tá novo". Podemos sim ser cafajestes. Podemos transar e não querer mais ver a figura. Podemos gostar só do sexo e abominar a figura na "vida real". Podemos ter um "enorme carinho" e "não querer perder a amizade" da figura.

As coisas são muito mais simples do que pensamos. Vale sempre usar a sinceridade e a honestidade, coisas que, apesar de serem semelhantes, são bem diferentes.

Senão, daqui a pouco, vamos estar lendo livros com os seguintes títulos: "Como Abrir a Boca e Mastigar – Um Manual para a Alimentação Suave", "Um para dentro, Outro para fora – Aprenda a Respirar Brincando"...

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo em grau, genero e numero.

Anônimo disse...

Não concordo. O universo feminino é muito rico e desconhecido até pelas proprias mulheres. Tudo pode ser perdoado (até por si mesma) no entanto nada é esquecido pois fará parte da memória da alma.