quarta-feira, fevereiro 02, 2005
Na praia, todas as bundas são... bundas
Estive na praia nas minhas férias. Mas especificamente em Cabo Frio. Linda praia. Adorei.
Aproveitei a oportunidade para fazer uma observação de campo. Não há lugar melhor para comprovar a tese da supervalorização da beleza plástica do que em uma praia, onde as pessoas andam quase peladas.
Fiquei olhando grupos de homens e de mulheres, grupos mistos, grupos indefinidos e cheguei às seguintes conclusões:
1) Nada mais democrático do que a celulite. Não escolhe idade, peso, raça, credo, cor de cabelo;
2) Vive mais feliz quem sofre de surdez seletiva. Quem dá ouvidos às críticas ferinas dos outros corre o risco de nunca conseguir entrar na praia de costas para a areia. Tem que entrar tipo caranguejo. E de canga;
3) Moda só existe na televisão e nas revistas. Na prática, vai o que dá mais conforto, dane-se se o culote fica evidente, ou se o decote não favorece seios fartos;
4) Homens, por favor, não usem sunguinhas cavadas. Sei que existem pessoas más no mundo, mas nem todas merecem esse castigo;
5) Pessoas que levam cachorros para praias muito freqüentadas deviam ser presas;
6) Agora, o mais importante:
Existem dietas mirabolantes. Exercícios puxados, novas modalidades de ginástica nas academias. Pílulas milagrosas. Cirurgias salvadoras.
Mas, na real, apenas duas "substâncias" funcionam 100%: ser feliz e amar.
Vi corpos perfeitos abraçados, como se estivessem em meio a um naufrágio, a corpos muito mal-acabados. Altos com baixos, magros com gordos, negros com brancos, lindos com feios, mais-ou-menos com mais-ou-menos... e todos estavam felizes. E muitos estavam com tesão. Por outros corpos portadores de barriguinha, estrias, celulites, culotes, flacidez...
Resumo: o pior é ter celulite no cérebro... aí, não há drenagem que resolva...
Aproveitei a oportunidade para fazer uma observação de campo. Não há lugar melhor para comprovar a tese da supervalorização da beleza plástica do que em uma praia, onde as pessoas andam quase peladas.
Fiquei olhando grupos de homens e de mulheres, grupos mistos, grupos indefinidos e cheguei às seguintes conclusões:
1) Nada mais democrático do que a celulite. Não escolhe idade, peso, raça, credo, cor de cabelo;
2) Vive mais feliz quem sofre de surdez seletiva. Quem dá ouvidos às críticas ferinas dos outros corre o risco de nunca conseguir entrar na praia de costas para a areia. Tem que entrar tipo caranguejo. E de canga;
3) Moda só existe na televisão e nas revistas. Na prática, vai o que dá mais conforto, dane-se se o culote fica evidente, ou se o decote não favorece seios fartos;
4) Homens, por favor, não usem sunguinhas cavadas. Sei que existem pessoas más no mundo, mas nem todas merecem esse castigo;
5) Pessoas que levam cachorros para praias muito freqüentadas deviam ser presas;
6) Agora, o mais importante:
Existem dietas mirabolantes. Exercícios puxados, novas modalidades de ginástica nas academias. Pílulas milagrosas. Cirurgias salvadoras.
Mas, na real, apenas duas "substâncias" funcionam 100%: ser feliz e amar.
Vi corpos perfeitos abraçados, como se estivessem em meio a um naufrágio, a corpos muito mal-acabados. Altos com baixos, magros com gordos, negros com brancos, lindos com feios, mais-ou-menos com mais-ou-menos... e todos estavam felizes. E muitos estavam com tesão. Por outros corpos portadores de barriguinha, estrias, celulites, culotes, flacidez...
Resumo: o pior é ter celulite no cérebro... aí, não há drenagem que resolva...
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